Bate-papo transmitido ao vivo aborda história, música e cultura cigana

A história, a arte e a cultura cigana serão tema de conversa na próxima segunda-feira (25), às 16h, transmitida por meio de Live promovida pelo Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult). O bate-papo, que poderá ser acompanhado no Instagram @ccpicultura, é a versão online do Cultura Cigana em Foco, programação que celebra o Dia Nacional do Cigano (24), e trará como convidada a cantora cigana Aline Miklos.

Segundo Cassi Ladi, da Coordenação de Culturas Populares e Identitárias do CCPI e que mediará o papo, a data é importante porque tem como objetivo dar visibilidade a esse grupo étnico que sofre com estereótipos e preconceitos. “Existe uma resistência muito grande em relação aos ciganos, que são vistos a partir de ideias errôneas. O Dia Nacional do Cigano é um dia para reflexão de quanto esse grupo sofre com o preconceito, comum na sociedade”.

Ladi destaca que o CCPI realiza um trabalho de proteção, promoção e criação de políticas de valorização e fortalecimento de manifestações populares e Identitárias. “Como o cigano é um grupo identitário, a nossa missão é proteger, valorizar e promover sua cultura, além de criar políticas de valorização para esse grupo que sofre com a discriminação e preconceito”.

O Dia Nacional do Cigano foi instituído em 25 de maio de 2006, por meio de decreto assinado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reconhecimento à contribuição da etnia cigana na formação da história e da identidade cultural brasileira. No calendário cigano, o dia 24 de maio é dedicado à Santa Sara Kall, padroeira dos povos ciganos.

Sobre a convidada

Goianiense, Aline Miklos é cantora, compositora e produtora cultural, doutoranda em História da Arte. Miklos mora desde 2015 em Buenos Aires e, em sua trajetória, estudou canto e teoria musical com diversos profissionais, foi aluna do Instituto de Cultura Islâmica de Paris. É integrante dos grupos de música Cigana e Balcânica Segundo Mundo e Kalo Chiriklo (Buenos Aires) e participou de vários grupos de música brasileira, cigana e francesa em São Paulo e Paris (Trio Cartola, Romano Yilo, Nação Oju Oba etc).

Categorias: Noticias

Comentários estão fechados