Organizador de manifestação bolsonarista contra o STF pega Covid-19 e vai para UTI

Rio – Um organizador de uma manifestação bolsonarista que, dentre outras coisas, pede o fechamento do Congresso, do Supremo Tribunal Federal (STF) e uma intervenção militar, contraiu o novo coronavírus e precisou ser internado em uma UTI. As informações foram dadas por outro organizador da manifestação, o militar da reserva Paulo Felipe, em depoimento ao site Congresso em Foco.

O líder que contraiu coronavírus estava encarregado de levar 300 caminhões para a manifestação em Brasília, no último final de semana. Questionado pelo site sobre a ausência dos caminhões, Paulo Felipe, que também é um dos organizadores dos protestos, afirmou: “Eu não vou te dar muitas informações porque o autor do comboio, o comandante do comboio está debilitado. Ele pegou covid-19, estava na UTI, estou aguardando ele me dar retorno sobre isso e ele é que está no comando dessa operação”.

Não há maiores informações sobre o atual estado de saúde do organizador que está internado.
Neste final de semana, apoiadores fanáticos do presidente praticaram uma brincadeira de “tiro ao alvo” com o rosto de chefes dos poderes Judiciário, Legislativo e governadores de Estados. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, os governadores de Rio e São Paulo, Wilson Witzel e João Doria, e a deputada federal, Joice Hasselmann, foram os alvos escolhidos para a “brincadeira” – enquanto o presidente da República, Jair Bolsonaro, era exaltado pelo grupo.

Eles também reviraram o lixo do Palácio da Alvorada, com o intuito de expor e intimidar jornalistas. Dois homens mexeram nas lixeiras para encontrar as notas fiscais das refeições pedidas pelos profissionais da imprensa por meio de serviços de entrega durante o fim de semana. Vestidos com camisetas com os dizeres “direita raiz”, eles procuraram os nomes dos profissionais e gravaram um vídeo para atacar a imprensa, comparando o trabalho dos jornalistas com o lixo produzido pelos repórteres. (O Dia)

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