“Hoje, mais do que nunca, precisamos homenagear a importância e o heroísmo da mulher no mundo”, diz Ireuda Silva

Nesta quinta-feira, 30 de abril, em um dos momentos mais difíceis que a humanidade já atravessou, comemora-se o Dia Nacional da Mulher. Para a vereadora Ireuda Silva (Republicanos), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara de Salvador, a crise que vivenciamos dará ainda mais visibilidade à importância das funções atualmente desempenhadas por mulheres nos mais diversos espaços.

Reportagem da BBC Brasil mostrou que países administrados por lideranças femininas têm obtido maior êxito no combate à pandemia do coronavírus, como a Islândia, Taiwan e Nova Zelândia, onde, até 20 de abril, 20 pessoas haviam morrido da doença – número bastante inferior ao de países como os Estados Unidos, que contabilizam 60 mil mortos. Para analistas, isso se deve à diversidade na tomada de decisões e na rapidez para adotar medidas para combater o vírus.

Além disso, as mulheres compõem cerca de 70% do contingente de profissionais de saúde no mundo. “Nos postos de saúde, hospitais e clínicas vemos essas guerreiras, todos os dias, arriscando suas vidas para ajudar a população a enfrentar esse difícil período de medo e incertezas, em que todos estamos em risco. Hoje, mais do que nunca, precisamos homenagear a importância e o heroísmo da mulher no mundo”, diz Ireuda. “Além disso, devemos lembrar da situação de vulnerabilidade na qual a mulher está inserida, e que se intensificou com a crise, com o aumento dos casos de violência em todo o mundo”, acrescenta.

De acordo com o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, apenas no Rio de Janeiro, as notificações de violência já estão 50% maiores nas últimas semanas. No Brasil, o Ligue 180 registrou um acréscimo de 9% nas denúncias durante a quarentena. “Estamos vivendo uma crise social sem precedentes. Por isso, é de suma importância que o poder público cuide daqueles que estão mais vulneráveis, incluindo as mulheres, sobretudo as mulheres que atuam na linha de frente no combate à pandemia”, defende Ireuda.

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