STF tem maioria para rejeitar ação que tentava liberar aborto em caso de zika

Sete dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram para rejeitar uma ação que tentava liberar o aborto em caso de grávidas contaminadas com zika. O vírus pode levar à microcefalia, malformação em que os bebês nascem com a cabeça menor do que o tamanho normal.

A ação foi apresentada em agosto de 2018 pela Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep). Atualmente, só é possível interromper a gravidez quando há estupro, risco de saúde à mãe ou anencefalia. Além da liberação do aborto, a Anadep também pediu a ampliação de algumas políticas públicas voltadas às grávidas com zika e às crianças com microcefalia.

O julgamento é no plenário virtual, em que os ministros não precisam se encontrar nem participar de reunião por videoconferência. Basta apresentar seus votos no sistema eletrônico do tribunal.

A relatora, ministra Cármen Lúcia, votou para rejeitar a ação. Acompanharam-na: Dias Toffoli, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Rosa Weber e Luiz Fux. Faltam ainda os votos de quatro ministros: Luís Roberto Barroso, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello. Eles têm até quinta-feira para se manifestar.
(Vale)

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