As medidas adotadas pelo ex-ministro Luiz Henrique Mandetta e equipe em relação à epidemia do Covid-19 que abala o Brasil e o mundo foram reconhecidas pelo deputado Antonio Henrique Jr. (PP), que apresentou projeto de resolução para que a Assembleia Legislativa lhe conceda o Título de Cidadão Baiano.
O parlamentar enfileira adjetivos como “competência, dedicação, amor à medicina e à causa pública” na justificativa à matéria que tramita no Legislativo desde o último dia 7. Segundo Antonio Henrique, a ação do ex-ministro teve grande destaque desde que ele assumiu a pasta, no início da atual gestão do Governo Federal, “cargo que ocupou com grande destaque e competência, sendo o principal nome e referência do atual governo no enfrentamento da pandemia”. Mandetta foi exonerado de suas funções na última quinta-feira (17) por divergências profundas com Jair Bolsonoraro em relação às medidas necessárias para conter a propagação do vírus.
“Pela sua atuação como ministro da saúde, notadamente nesse momento de uma crise sanitária sem precedentes na história do nosso país, torna-se justo e merecido a concessão do Título Honorífico de Cidadão Baiano ao ministro Luiz Henrique Mandetta, pelos relevantes serviços prestados a Bahia e ao Brasil”, enfatizou o proponente, que pediu aos seus pares o acolhimento da proposição.
“Mandetta nasceu na capital do Mato Grosso do Sul em 30 de novembro de 1964 em uma família ilustre na política de seu estado”, contou o autor da proposta. Casado com Terezinha e pai de Marina e Pedro, é o caçula dos cinco filhos do casal Hélio e Maria Olga.
Aos 17 anos, mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro para cursar medicina na Universidade Gama Filho (UGF), onde, assim como seu pai, seguiu a especialização em Ortopedia. De 1993 a 1995 foi médico da Santa Casa de Campo Grande e conselheiro fiscal para a Unimed e Santa Casa. Em 2001, aos 37 anos, foi eleito presidente da Unimed Campo Grande, o mais jovem a ocupar o posto na cooperativa, ocupando o cargo até 2004.
Em 2004, assumiu seu primeiro cargo público na Secretaria Municipal de Saúde do município de Campo Grande, cargo que assumiu durante um surto de dengue no município. Na ocasião, ele focou seu trabalho em campanhas contra os vetores da doença, mais tarde dando palestras em todo o Brasil sobre seus métodos para combater a doença.
Deputado federal pelo Mato Grosso do Sul por dois mandatos 2010 e 2014, cargo que deixou de exercer por ter optado a não ser candidato à reeleição nas eleições de 2018. Em novembro de 2018, foi convidado para assumir o Ministério da Saúde.
