“Segue no galho da árvore da imortalidade do Samba”, diz Sílvio Humberto sobre Riachão

A notícia do falecimento do compositor Riachão pegou todos de surpresa no final da manhã desta segunda-feira (30). Nascido em 14 de novembro de 1921, Riachão começou a cantar aos 9 anos e compôs mais de 500 músicas.

O artista ganhou notoriedade nacional durante a ditadura militar, quando os cantores Caetano Veloso e Gilberto Gil, que estavam retornando do exílio, buscaram uma nova composição retratasse o atual momento do país. Nasceu aí, “Cada Macaco no seu Galho” como a composição que mais cabia ao momento.

O vereador Sílvio Humberto (PSB), usou suas redes sociais para lamentar a morte do artista. “Segue Riachão para a companhia dos imortais do samba brasileiro. Segue com muitas luzes e flores, permita- me, mas não é o seu fim. Serás para sempre lembrado “malandro”. És um retrato fiel da Bahia. Siga em paz, seguro no galho da árvore da imortalidade do Samba”.

O edil destaca ainda que Riachão serviu de referência para seu trabalho de pesquisa acadêmica. “Retrato fiel da Bahia” foi o título da minha tese de Douturado que foi inspirada em uma música do mestre. É uma referência que segue viva e inspirando todos nós”, finalizou. Entre outros grandes nomes que também gravaram suas músicas estão Beth Carvalho, Gal Costa e Jackson do Pandeiro.

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