Bebianno teria deixado cartas para serem abertas em caso de assassinato

O ex-secretário geral da Presidência no início do governo Jair Bolsonaro, Gustavo Bebianno, que morreu na madrugada deste sábado, 14, após um infarto fulminante, teria deixado cartas com revelações sobre pessoas que queriam lhe fazer mal. As informações foram publicadas pela coluna Radar da Revista Veja.

De acordo com a coluna, o ex-ministro escreveu as cartas em fevereiro de 2019. “Se algo acontecer comigo, abram” teria escrito o ex-ministro, segundo a nota.

Bebianno passou a receber ameaças após divulgar áudios de conversas com o presidente Jair Bolsonaro, em que demonstrava que o diálogo enquanto ele esteve no centro de uma polêmica sobre candidaturas laranjas do PSL (até então partido de Bolsonaro e Bebianno), em Pernambuco. Foi neste momento que ele deixou as cartas para pessoas próximas.

Morte

Com 56 anos, Bebianno morreu ao sofrer um infarto fulminante, na madrugada deste sábado, 14, em seu sítio em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro. Ele estava no local acompanhado de seu filho e um caseiro.

De acordo com o presidente estadual do PSDB -atual partido de Bebianno – Paulo Marinho, por volta de 4h30 Bebianno comunicou ao filho que estava passando mal. Logo depois, sofreu uma queda e bateu a cabeça. Ele foi levado para uma unidade hospitalar da cidade, mas não resistiu. ( A Tarde )

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