Observatório registra casos de discriminação e violência no Carnaval

O Observatório da Discriminação Racial, LGBT e Violência contra Mulher tem o intuito de observar, registrar e encaminhar situações de racismo, LGBTfobia e de violência contra as pessoas do sexo feminino nos circuitos do Carnaval. A iniciativa envolve 150 profissionais espalhados em um posto central, no Campo Grande, e seis mirantes, três deles distribuídos no Circuito Osmar (Centro), além de outros três no Circuito Dodô (Barra/Ondina).

Os mirantes do Circuito Osmar estão na Piedade, na Praça Castro Alves e na Casa D´Itália. Já os do Dodô funcionam no Farol da Barra, no antigo Clube Espanhol e no Largo do Camarão. Essas estruturas permitem um campo de visão ampliado e contam com material adequado para os registros de casos de violação dos direitos humanos, com foco nas minorias, e de desrespeito ao Estatuto do Carnaval e à Lei Antibaixaria.

Coordenado pelas secretarias Municipais da Reparação (Semur) e de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), o Observatório desenvolve políticas que envolvem o estatuto do Carnaval, a criação de unidades de acolhimento para crianças durante a festa, a organização e criação de regras para o serviço de cordeiro.

No Carnaval do ano passado, o Observatório registrou 3.268 ocorrências relativas ao descumprimento do Estatuto do Carnaval, da Lei Antibaixaria, aos casos de vulnerabilidade social, de discriminação racial e de desrespeito ou violência contra a mulher e LGBT.

Caso o folião presencie algum tipo de desrespeito, pode efetuar denúncia por meio do WhatsApp do Observatório, no número (71) 98622-5494, ou pela página inicial do site da Semur, no ícone Denuncie.

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