Moradores de Valéria levam demandas sobre educação em audiência pública

Nesta manhã (29), moradores de Valéria, lideranças, professores e diretores de escolas, reuniram-se no auditório do Colégio Estadual Professora Noêmia Rego, para discutir a educação no bairro em audiência promovida pela Ouvidoria da Câmara Municipal – CMS.

A Ouvidora Aladilce Souza comentou sobre o posicionamento da Câmara Municipal em relação a pauta. “Queremos ouvir de vocês quais são os problemas relativos à educação. A nossa intenção é ajudá-los, e espero que a gente consiga vitórias”, comentou antes de abrir a fala para os presentes.

Demandas como área de lazer, violência no ambiente escolar, falta de professores e auxiliares, e necessidade de creches e escolas foram pontuadas pelos moradores. Além disso, comentaram sobre a supressão de linhas de ônibus no bairro, o que causa transtornos para os alunos. A comunidade também pediu por mais cursos educativos no bairro.

EDUCAÇÃO – “A minha principal reinvindicação é uma escola municipal pro fundamental II”, afirmou Cosme Dionisío, presidente do Conselho de Moradores Profº Paulo Freire. “Não é possível que tenhamos mais de cinco escolas pro fundamental I, e depois não temos outras escolas pra concentrar essas crianças. Nós vemos as mães desesperadas quando é dito que não há mais vagas. É tanta verba pra festa, e não tem verba pra educação?”, indaga.

Bernardo Xavier, representando a Secretaria Municipal de Educação, pontuou sobre os trabalhos realizados na área para melhorar a situação da educação. “Estamos construindo uma creche na Palestina, e vamos dobrar o número de sala de aulas na Escola Afonso Temporal, que possui inúmeros problemas de infraestrutura”, comenta.

Estiverem presentes na mesa Nildo Pitombo, representando a Sec. Estadual de Educação; Ana Carvalho, diretora da Escola Municipal Milton Santos; Fernanda Santos, dirª da Escola Nossa Sr.ª Aparecida; Antônio Edson, dirº do Noêmia Rego, e Adenildes Teles, da gerência regional de educação de Cajazeiras. As demandas dos presentes serão levadas à prefeitura e ao governo.

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