Projeto garante imaterialidade da profissão de baiana de acarajé

Celebrado com festa, o dia 25 de novembro é uma data muito importante para diversas mulheres que levam o sustento para casa através da venda de acarajé. As baianas e o quitute mais famoso da Bahia já foram reconhecidas como patrimônio cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Na perspectiva de fortalecer a cultura, a economia e promover ainda mais visibilidade para a categoria, o vereador Sílvio Humberto (PSB) solicitou através do Projeto de Lei 534/2017 que o ofício das baianas de acarajé se torne Patrimônio Imaterial, Cultural e Histórico da Cidade de Salvador. O projeto já passou por todas as comissões na Câmara Municipal e segue aguardando trâmite para votação em plenário.

Para o vereador Sílvio Humberto essa é mais uma forma de manter viva a memória e tradição africana. “É a preservação da memória e tradição dos bolinhos de fogo (na África, é chamado de àkàrà que significa bola de fogo) que tem sustentado milhares de famílias negras, principalmente, em Salvador, cidade que vive envolta em permanente círculo vicioso da pobreza que atinge em cheio as mulheres negras”, disse. Ele completa que saudar as baianas de acarajé em seu dia, “é reconhecimento, é tradição, é resistência, é vida, é felicidade guerreira”, finalizou. A expectativa é que o projeto seja votado ainda esse ano.

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