Treinador do bahia avalia atuação do time após mais uma derrota

Em entrevista coletiva após o duelo contra o Goiás, na noite deste domingo (24), no Serra Dourada, o técnico Roger Machado avaliou a atuação do Bahia na derrota por 4 a 3 para o time goiano.

“Tentamos uma formação mais ofensiva, em função do momento e possibilidade de uma pré-Libertadores, comum time mais leve, mas se não consegue encaixar a marcação e empurrar o adversário de volta para seu campo, a tendência é ficar mais exposto. Foi o que aconteceu, sobretudo em função dos primeiros 15 minutos, quando tomamos dois gols. A gente podia ter se desestabilizado, mas conseguimos nos manter no jogo. Só que no geral, houve erros de passes curtos e tomadas de decisões, e eles souberam aproveitar as situações naturais de contra-ataque. Agora é esquecer os 15 minutos e focar o que tivemos de bom depois disso. A gente não tinha feito 3 gols fora de casa em nenhum jogo, mas nem tínhamos sofrido 4 também. É o equilíbrio que a gente busca”, avaliou o treinador.

Sobre as mudanças na equipe titular, Roger justificou falando que buscou “colocar em campo jogadores mais frescos, descansados, contado a minutagem do ano inteiro, num calendário tão pesado… foi assim com Nino, Wanderson e Arthur Caíke. Foi conversado com o Lucas, que atuou em quase todos os jogos e ele entendeu bem”, disse.

Sobre a queda de rendimento da equipe, o técnico disse que “o Bahia precisa de pelo menos oito atletas atuando em bom nível. O que tem acontecido é que já há um tempo, por diversas razões, só tivemos cinco ou seis assim. Tenho falado para eles que precisam reencontrar esse bom nível. São erros simples. Por vezes de posicionamento, por vezes técnicos, que têm permitido o adversário chegar em nossa meta com uma frequência maior”.

Por fim, Roger falou da expectativa para os quatro jogos finais do campeonato. “A gente viu o otimismo de todos, sobretudo após a caga extra com o título de Flamengo, e isso foi tema de minha palestra pré-jogo, mas precisava a gente ter feito a nossa parte… Agora há ainda a possibilidade de fazer a maior campanha da história do clube nos pontos corridos e também de fazer o planejamento para o próximo ano. É um momento de frustração do torcedor e de tristeza do elenco, mas é um momento de reavaliar todo o trabalho e que a gente percebe que tem elementos que temos que melhorar para evoluir, tanto do ponto de esquema, de sistema, quanto do ponto de vista individual de características dos jogadores que desejamos para a próxima temporada”.

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