Morre ex-piloto de Stock Car vítima de queda de avião em Maraú

O ex-piloto Tuka Rocha, de 36 anos, morreu na manhã deste domingo (17), por volta das 6h20, no Hospital Geral do Estado, na Bahia, em decorrência de intoxicação pulmonar. Ele era um dos nove passageiros que estavam no avião que caiu na tarde da última quinta-feira (14), em Maraú, cidade baiana.

Tuka teve 80% do corpo queimado e chegou a passar por uma cirurgia horas após o acidente. A família seguia otimista, já que a operação foi bem-sucedida e foi constatado que as lesões não eram profundas. O quadro mais preocupante era o pulmonar, já que ele inalou muita fumaça tóxica.

Na sexta-feira (15) ele chegou a passar por uma segunda cirurgia para limpar o tórax, mas não resistiu.

Além de Tuka Rocha, também estavam a bordo da aeronave a jornalista Marcela Brandão Elias, de 37 anos, que morreu carbonizada no local da queda, a assessora de imprensa e relações públicas Maysa Marques Mussi, de 27 anos, que faleceu no sábado (16), os maridos de Maysa, Eduardo Mussi e de Marcela, Eduardo Trajano Telles Elias, o filho deles, Eduardo Brandão, de 6 anos, Marie Cavelan, Fernando Oliveira, Marcelo Constantino Alves, neto do fundador da Gol, e o piloto da aerovane Aires Napoleão Guerra.

Os sete sobreviventes da queda permanecem no Hospital Geral do Estado. A unidade estadual é referência em trauma e um dos poucos equipamentos do Brasil dotados de centro cirúrgico e UTI especializados no atendimento a vítimas de queimaduras.

Quem foi Tuka Rocha

Como tantos pilotos, Tuka Rocha começou no kart e foi tricampeão brasileiro entre os anos de 1992 e 2000. Correu na F3 Sul-Americana e em 2002 foi para a Europa onde dirigiu na WS Nissan, F3 Britânica, F3000 Euro, A1GP, Euro 3000, F3000 Italiana e Superliga.

Chegou à Stock Car em 2011, e logo em sua primeira temporada teve o seu carro incendiado, durante uma prova no Rio de Janeiro. Para sobreviver, Tuka teve de sair do automóvel em movimento. No mesmo ano, foi escolhido piloto revelação da Stock. Ficou até o meio de 2018 na principal categoria do automobilismo brasileiro. Saiu por falta de patrocínio.

Atualmente, o ex-piloto tinha uma escola de pilotagem para crianças e trabalhava em parceria com o Instituto Ayrton Senna. (R7) Foto: Reprodução Instagram

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