Mais de 26 toneladas de óleo já foram retiradas em praias de Salvador

Dando andamento à operação de retirada do petróleo nas praias da capital baiana, a Prefeitura, por meio da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) já coletou, até o momento, mais de 26 toneladas do material. No total, 405 agentes de limpeza, 16 caminhões e três tratores trabalham na ação que visa, além de trazer mais segurança para os banhistas, a preservação da vida marinha.

Até terça-feira (15), 37 quilos do óleo já haviam sido extraídos da faixa de areia pela Limpurb. O número chegou a 22 toneladas ontem (16) e, nesta madrugada (de quarta-feira para quinta-feira, 17), mais quatro toneladas foram recolhidas.

Entre os locais em que há registro das manchas de óleo em Salvador estão as praias da Pituba, Jardim dos Namorados, Jardim de Alah, Boca do Rio, Stella Maris, Praia do Flamengo, Ipitanga, Piatã, Itapuã (Pedra do Sal), Amaralina, Ondina, Rio Vermelho e Barra. Nelas, além da atuação durante o dia, as frentes de serviço estão se concentrando em limpar a areia das praias também no período da noite.

Para a execução dos serviços pelas equipes operacionais do órgão, um protocolo foi estabelecido, desde a quinta-feira (10) da semana passada, quando as primeiras manchas começaram a ser registradas dentro do território de Salvador. Ele foi adotado seguindo orientações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e deve ser usado, inclusive, por grupos voluntários que queiram contribuir com a retirada do óleo.

Como funciona – Segundo o protocolo, os agentes – utilizando equipamentos de proteção individual (EPI´s), como luvas, botas, máscaras, em caso de retirada de animal morto, além de bonés – arrastam as manchas da areia ou das pedras com um ancinho, para que depois, com o auxílio de uma pá, o resíduo seja despejado em grandes embalagens.

Depois disso, o material é pesado e encaminhado para um depósito temporário localizado na sede da Limpurb. Lá ele ficará acomodado dentro de um contêiner isolado de pessoas e animais aguardando a decisão dos órgãos ambientais responsáveis sobre a sua destinação final.

A orientação para a população é de evitar entrar em contato com o material. As pessoas que visualizarem a presença de óleo podem acionar a Prefeitura através do Fala Salvador, no número 156. Foto: Bruno Concha/Secom

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