Inquietudes cardíacas – Por Juliana de Oliveira*

Aprendi a partir tantas vezes, que as minhas malas andam prontas. Sempre com passagens de ida quase datadas. Mas, eu ando exausta. Cansada.
Eu queria parar de ir e ficar, mas, onde ficar? Não tenho lugar.
Eu vivo bem comigo mesma, faço-me companhia, sinto-me feliz.
Não preciso de alguém que me ame em meu lugar, afinal o amor próprio é tudo.
Mas, queria que me amasse junto comigo. Que limpasse minhas feridas, toda vez que caio ou me abraçasse, cada vez que procuro o travesseiro para esse papel.
Ando um tanto angustiada, por minha incapacidade momentânea de não durar. Não por mim.
Nisso tudo, sinto aquele rombo no coração e permaneço com ele.
Não preencho com qualquer pessoa, não vale, o trabalho é bem maior.
O preço é alto, quando não se aceita qualquer tratamento, momento ou sentimento.
É preciso aceitar as inquietudes cardíacas e aprender a doma-las.
Domar-se!
Desventuras tem prazo, o amor é infinito.
Infinite-se!
Psicóloga Juliana de Oliveira📌
@consultoriojulianadeoliveira📌

*Juliana de Oliveira é psicóloga, apresentadora do programa Revista Dinâmica ( Rádio Hoje Brasil) e colunista do portal Repórter Hoje
Instagram: @eujulianadeoliveira

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