ONU: Temperatura média global poderá aumentar 3,4 º C até 2100

A média da temperatura do planeta poderá aumentar em até 3,4 ºC até o final deste século. A informação foi divulgada em um relatório das Nações Unidas (ONU), que reúne estudos científicos da Organização Meteorológica Mundial e de outros órgãos especializados.

O documento ressalta que é preciso adotar medidas de combate ao aquecimento global, afinal o aumento dos níveis dos mares tem acelerado, e aponta que a acidez dos oceanos aumentou 26% desde o começo do período industrial, por conta da absorção do CO2 liberado na atmosfera pelo uso de combustíveis fósseis.

Além disso, o relatório revela que as emissões de gases de efeito estufa continuam a subir. Isto porque os combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo, ainda são as principais fontes de energia da humanidade.

No último sábado (21), mais de 600 jovens participaram da Cúpula da Juventude para o Clima, em Nova Iorque, Estados Unidos. De acordo com eles, é preciso que os líderes políticos façam mudanças radicais no uso de combustíveis fósseis, rumo a energia limpa, na proteção dos oceanos e na promoção do consumo sustentável.

Esta Cúpula da Juventude pelo Clima foi o primeiro encontro da ONU reunindo jovens que se dedicam à ação pelo clima. No total, mais de 140 países e territórios participaram do evento, que tinha como objetivo compartilhar possíveis soluções para a problemática global. Os resultados do encontro foram encaminhados para a Cúpula da Ação do Clima, que vai reunir chefes de estado e de governo, dirigentes de empresa e líderes da sociedade civil a partir desta segunda-feira (23).

Bom, as temperaturas do mundo inteiro estão subindo e os impactos das mudanças climáticas são cada vez mais crescentes. De acordo com as Nações Unidas, essas mudanças climáticas já estão afetando a vida de todas as pessoas, mas para 1,8 bilhão de jovens com idades entre 10 e 24 anos, o tema é mais urgente, já que irá afetar suas vidas de modo nunca antes visto. Para esta geração mais jovem está mais claro do que nunca a necessidade urgente de uma ação climática.(Ag. do Rádio)

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