Elaboramos tantas ideias sobre amor ou sobre o que é amar. Formatamos uma ideia e moldamos os amados a nosso favor. Condicionamos que nos amem a nossa forma, quando não exercemos o amor próprio. Falamos sobre como amar, mas não respeitamos as diferenças do amor.
Suponho, que amamos errado. Afinal, formatar algo que deve ser apenas sentido, é cruel. Pois, trazemos ideias materialistas e submissas, para agregar a algo que deveria ser livre e desapegado, de qualquer coisa que remetesse a dor ou angústia.
Amor é o caminho e amar é a estratégia. Cuidemos então, do nosso amor. Alimentemos em nós, a percepção clara do que é merecido, para dar que o se é justo e não doar aquilo que não se pode.
Não esvazie-se do que é seu, em troca de nada. O amor dentro de nós, precisa ser ilimitado para nós e não em prol do vazio que o outro talvez ofereça.
Defina ao seu amor, o que pode ser infinito. Escute sua intuição e viva cada descompasso do seu coração.
*Juliana de Oliveira é psicóloga, apresentadora do programa Revista Dinâmica ( Rádio Hoje Brasil) e colunista do portal Repórter Hoje
Instagram: @eujulianadeoliveira
