Festival de Cultura celebra diversidade cultural no CMEI de Amaralina

Professoras, funcionários e outras educadoras do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) de Amaralina esperavam, na manhã desta quinta-feira (29), em uma sala do último andar do prédio, o desfile da “Diplomatinhas do CMEI de Amaralina”. Mas, o que pelo nome parece ser uma agremiação de samba é, na verdade, uma grande brincadeira com fins pedagógicos. A atividade é mais uma das apresentações do Festival de Cultura da unidade escolar, realizado desde ontem (28) para comemorar e refletir sobre uma das três matrizes que formam a nossa identidade cultural: a africana.

O CMEI, que fica localizado na Rua Visconde de Itaborahy, 102, promove o evento há cerca de cinco anos. De maneira lúdica, as apresentações são, junto com as brincadeiras e o preparo de comidas típicas, o demonstrativo das práticas adotadas durante o ano letivo através do Projeto Brasilidade.

A diretora do CMEI de Amaralina, Cristiane Alves, explicou que, por se tratar de um trabalho com crianças, tudo é feito utilizando de uma pedagogia brincante. “As atividades que foram socializadas aqui hoje já vêm sendo trabalhadas durante todo o ano letivo com a mistura das culturas. Através de uma vivência e de brincadeiras, principalmente por se tratarem de crianças de 1 a 4 anos, a gente realiza uma educação pautada na diversidade cultural”, destacou. Ela complementou que o exercício de sensibilização e união da equipe escolar é um dos segredos para o sucesso do projeto.

Desenvolvimento – O Brasilidade é executado com uma metodologia que contém módulos específicos de estudos que são dados, gradualmente, em três etapas e com quatro eventos pontualmente demarcados no calendário letivo. Os eventos são uma exposição indígena, em abril; uma festa sobre a cultura portuguesa, em junho; uma celebração voltada para a cultura africana, em agosto; e por último, em novembro, uma ocasião para lembrar a importância das três culturas.

O entusiasmo das crianças ao mostrarem o que ensaiaram é aparente. A professora Eliazar dos Santos é responsável por uma das turmas e participou, junto com os estudantes, de uma performance sobre as lavadeiras da beira do rio. Ela confessa que os pais também se inteiram desse momento importante. “Eles ajudam as crianças, organizam e estão sempre prontos para auxiliar os meninos nesse momento, porque as crianças abraçam muito essa forma de aprendizado”, justificou.

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