Estudantes participam de ação preparatória para o Setembro Amarelo

Estudantes do Colégio Estadual da Bahia (Central), localizado no bairro de Nazaré, em Salvador, participaram de uma palestra sobre prevenção da automutilação, diferença de gêneros, orientação sexual e bullying nesta quinta-feira (15), no auditório da unidade. A ação foi promovida pela Secretaria da Educação do Estado, por meio do Programa Saúde do Professor.

A palestra faz parte das atividades que serão realizadas nas escolas estaduais durante o ‘Setembro Amarelo’, que visa promover o diálogo e discussões de prevenção ao suicídio em todo o país. “Esta iniciativa é muito importante para trabalhar a prevenção com os estudantes. Vale lembrar o papel fundamental que os professores cumprem ao desenvolverem atividades em sala de aula e que se apresentam como essenciais para o acolhimento e a orientação dos estudantes. A proposta da secretaria, neste sentido, é fortalecer ainda mais o vínculo entre a escola, os estudantes e os professores, fomentando o debate da prevenção”, explicou a superintendente de Recursos Humanos da Secretaria da Educação, Rosário Muricy,

A estudante Esther Bitencourt Bahia, 15 anos, do 1º ano, destacou que “é muito preocupante o que vem acontecendo entre os jovens. Precisamos cada vez mais de orientações que nos façam sentir acolhidos, na escola e na vida. Isso reflete em nossas vidas fora da escola também, principalmente com as nossas famílias e os amigos”.

A estudante Thais Liz Soares da Silva, 15, 1º ano do Ensino Médio, também comentou sobre a iniciativa. “São orientações muito importantes, que nos ajudam a saber como tratar esses assuntos com os colegas e a perceber se algo está errado. Podemos tratar com nossos professores e, junto com eles, buscar soluções que evitem sofrimentos causados por bullying”.

Responsável pela palestra, a estudante de psicologia Jaqueline Noronha afirmou que “este tipo de iniciativa ressalta o necessário cuidado com o estudante, com o bem-estar dele na escola, para que a vida desse aluno dentro e fora da escola seja leve e sem preocupações que possam causas transtornos ou aflições. Ao fazermos acompanhamento, prevenção e acolhida, conseguimos despertar nestes estudantes a valorização, tornando-os fortes e seguros no ambiente escolar”.

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