Banhistas devem ficar mais atentos ao banho de mar durante o inverno

Chuvas frequentes e rajadas de vento são características típicas do inverno. A estação que começou no último final de semana já mexe com a rotina do soteropolitano. O período não é convidativo para o banho mar, mas basta o sol aparecer no fim de semana para ver lotadas as praias da cidade, com baianos e turistas se divertindo sozinhos, com familiares ou amigos. Afinal, quem não pensa em curtir uma das localidades desse extenso litoral até o dia 23 de setembro, quando começa a primavera? Entretanto, vale estar atento a algumas recomendações e cuidados.

“Apesar de o outono-inverno ser um período de menos ocorrências de afogamentos, é justamente nessa época que aumenta a quantidade de vítimas. Isso porque a corrente marítima está mais forte. O verão tem maior número de afogamentos, mas em grau mais simples”, explica Januário Brito, chefe do setor de Salvamento da Coordenadoria de Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar), vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop).

Números – De janeiro até junho deste ano, o órgão registrou 539 ocorrências no trecho entre o Jardim de Alah e Ipitanga, sendo contabilizadas três mortes por afogamento nas praias de Piatã, Mordomia e Pedra do Sal. Em todo o ano de 2018 foram registradas 990 ocorrências e duas mortes, uma na Praia do Flamengo e outra no Corsário.

Jardim de Alah, Stella Maris, Flamengo e Jaguaribe são as praias que dominam o ranking de registros de afogamento. Porém, acrescenta Januário, “todo o cuidado é pouco em qualquer ambiente aquático”.

A recomendação para os banhistas é sempre de respeitar o mar e procurar orientação junto ao salva-vidas mais próximo sobre o local ideal para prática do banho – a Salvamar tem um efetivo de 239 salva-vidas, que atuam em 32 postos distribuídos entre Jardim de Alah a Ipitanga.

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