Fórum quer dar um basta à violência contra a mulher

Grupo Mulheres do Brasil realiza a primeira edição do Programa Plugar, uma iniciativa que coloca em evidência a violência contra a mulher, propondo ações assertivas de combate ao problema

O Grupo Mulheres do Brasil mergulhará no próximo dia 27 de junho, das 9h30 às 20h, no auditório do Santander, em São Paulo, no tema Combate à Violência contra a Mulher, uma das causas globais desse movimento que já reúne mais de 28 mil mulheres no Brasil e no exterior.

​Trata-se do Programa Plugar, idealizado pelo Comitê Expansão para unir ações e metas globais de três importantes causas defendidas pelo Movimento, que também conta com seus respectivos comitês representativos: Combate à Violência Contra a Mulher, Educação e Igualdade Racial. “Entendemos que são três pilares fundamentais do Grupo, com os quais todos os núcleos devem estar comprometidos, envolvidos e unidos para fortalecer nossa voz e nossas ações, em cada uma dessas causas”, explica Lílian Leandro diretora de expansão e líder do Comitê Expansão, responsável pela estratégia de crescimento do Grupo Mulheres do Brasil, que hoje está presente em 49 diferentes localidades no Brasil e no exterior.

​Na primeira edição do Plugar, a violência contra a mulher estará em evidência, tendo início em um grande Fórum durante o dia. Nesta ocasião, serão compartilhadas pelas integrantes dos núcleos – São Paulo capital e Regionais – experiências e ideias, além de informações importantíssimas da área, como leis, dados estatísticos e movimentos existentes. O objetivo é inspirar as participantes a definir três ações a serem aplicadas e implementadas, no período de um ano, em todos os núcleos do Grupo, com acompanhamento e divulgação periódica.

​Na segunda parte do Programa, haverá um debate com as autoridades no assunto Raquel Preto, Maria da Penha, Regina Célia, Silvia Chakian e Tatiane Moreira Lima, além das convidadas especiais Elaine Caparroz e Jéssica Aroni, que se reunirão em um Talk Show, mediado pela presidente do Grupo Mulheres do Brasil, Luiza Helena Trajano. Estima-se que mais de mil mulheres estarão ‘conectadas’ ao evento, participando presencialmente e também online, pela transmissão em tempo real no canal do Workplace do Grupo.

​A violência contra a mulher não pode mais ser vista com indiferença pela sociedade, afirma a líder Luiza Helena Trajano. “Não podemos mais aceitar que a cada duas horas uma mulher seja morta no Brasil e que, a cada 11 minutos, uma seja estuprada. Por isso, essa causa é de todas nós e da sociedade civil. Queremos selar um pacto global pela fim da violência contra a mulher”, destaca Luiza Helena.

Elizabeth Scheibmayr, líder do Comitê de Combate à Violência contra a Mulher, do Grupo, destaca a importância do trabalho em rede para se conscientizar e diminuir os números da violência. “Diariamente, vemos nos jornais notícias sobre violência contra a mulher, principalmente o feminicídio. É um problema que afeta todas as mulheres, independentemente de idade ou classe social. Uma das estratégias para a redução desses índices é o trabalho em rede, e é o que estamos fazendo agora com o Plugar”, diz Scheibmayr.

​Além do Fórum, uma plataforma multimídia – incluindo redes sociais (facebook e instagram), observatório, atualizações no blog de notícias –, será utilizada para o intercâmbio de informações e ficará disponível para quem quiser conhecer o trabalho que o Grupo desenvolve nas referidas áreas. “Combate à violência contra a mulher, educação e igualdade racial são os temas estratégicos, atualmente, com os quais todos os nossos Núcleos, independente de estarem localizados no Brasil ou no exterior, devem estar comprometidos em realizarem ações, para alcançarmos, por exemplo, a diminuição do número de feminicídios e de violência doméstica”, ressalta Marisa Cesar, CEO do Grupo Mulheres do Brasil.

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