Vestígios do passado é tema de abertura do Patrimônio É… em 2019

A roda de conversa Patrimônio É…, promovida pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), inicia a temporada 2019 com o tema “Patrimônio arqueológico: vestígios do passado”. O encontro gratuito e aberto ao público acontece na próxima terça-feira (16), às 18h, no Espaço Cultural da Barroquinha, no Centro.

Os convidados são a mestre em Arqueologia Jeanne Almeida Dias, o mestre em Arquitetura – Conservação e Restauro Luis Gustavo Gonçalves Costa e o arquiteto e urbanista com mestrado em Ciências Sociais Luiz Augusto Viva do Nascimento. A mediação fica por conta do arquiteto, encenador e dramaturgo Edvard Passos.

Tema – O Patrimônio Arqueológico é a maneira de entender o passado e a formação da humanidade, hábitos e costumes de um povo que vivia em determinado local, bem como outros indícios da evolução do planeta, da vida e dos seres humanos. A montagem do quebra-cabeça histórico tem como peças os vestígios arqueológicos.

Novidade – Este ano, a Gerência de Patrimônio Cultural da FGM estabeleceu uma parceria com a Unifacs, a fim de promover o intercâmbio de conhecimentos, experiências didáticas e informações na área de ensino, pesquisa, desenvolvimento e extensão. Durante todo o ano, os discentes da Unifacs têm cadeiras garantidas em todas as edições do Patrimônio É… 2019.

Para Cristiane Sarno, coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unifacs, a questão da educação patrimonial de que trata o projeto Patrimônio É… é um elemento indispensável à formação de todo arquiteto e urbanista. “Especialmente em uma cidade como Salvador, detentora de um conjunto de bens culturais portadores de significados e valores essenciais ao desenvolvimento da vida. Por meio dessa parceria com a FGM, o curso alia teoria e prática, no sentido maior do que vem a ser o lema da instituição: Viver a universidade!”, afirma.

Milena Tavares, diretora de Patrimônio e Humanidades da FGM, afirma que Patrimônio É… visa cumprir o papel de aproximar o soteropolitano com o que vem a ser patrimônio cultural, fortalecer sobre aspectos de identidade e pertencimento e, também, colaborar no âmbito da educação acadêmica. “O propósito é mostrar um panorama real, despertando não apenas o conhecimento nos alunos, como tocando o cidadão que existe ali, também”, pontua.

Educação patrimonial – O Patrimônio É… é um projeto do Salvador Memória Viva, programa de atividades de proteção e estímulo à preservação dos bens materiais e imateriais do município. Desenvolvido pela FGM, aborda a questão do patrimônio cultural em diálogo com a história, memória, arquitetura, espaço público, educação, gestão e economia da cultura.

Além de manter uma pauta fixa mensal para o tema, promove a educação patrimonial, colabora no direcionamento das ações dos institutos de tombamento e registro, bem como das instâncias de salvaguarda, e instrumentaliza a política municipal para atuar na valorização da memória histórica da cidade. Ao todo, serão oito encontros em 2019. Foto: Jefferson Peixoto/Secom

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