Representante maior da diversidade na folia baiana, o Palco do Rock retorna ao Coqueiral de Piatã sem perder a tradição de apresentar ao público novas bandas deste ritmo que, segundo a organizadora, Sandra de Cássia, tem, sim, lugar no Carnaval. “Temos que entender este espaço como uma vitrine para que o público fiel do Rock conheça os novos grupos que formam a cena roqueira em Salvador, na Bahia e em outros estados”, declara.
A programação começa hoje (02) e segue até a terça-feira de Carnaval (05), sempre a partir das 17h. O elenco deste ano traz 40 bandas, sendo que 30 delas subirão pela primeira vez ao palco. Destas, 11 integram o projeto de base realizado pela organização, que busca novas bandas em cidades do interior da Bahia. Para esta edição, realizou oficinas nos municípios de Catu, Camaçari e Salvador.
Bandas – Para a edição deste ano, o Palco do Rock mantém a tradição de realizar intercâmbio com as cenas rockers de outras cidades e estados, e contará com artistas oriundos de Itabuna (BA), Sergipe, Paraná e Pernambuco. Dentre os “medalhões” presentes na edição 2019, o festival terá o retorno de Malefactor, Os Informais, Awaking e Inner Call.
Roberto Índio, vocalista do Inner Call, banda sobe ao palco no domingo (3), concorda com Sandra sobre o espaço dado ao Rock na maior festa de rua do planeta; todos merecem se divertir nos dias de folia. “Deve existir mesmo essa alternativa, não só para o Rock, mas também para outros ritmos, que não dominam os dias de festa como o Axé. Essas pessoas também têm que aproveitar o Carnaval”, afirma.
Ao contrário do que possa vir à mente num primeiro momento, Índio explica que tocar Rock n’ Roll no Carnaval é um dos melhores momentos do ano, em relação à visibilidade. “É uma luta diária ao longo do ano, temos um público muito reduzido, ainda mais depois do fechamento de algumas casas de show. No Palco do Rock, nós temos sempre um público grande”, conta.
