Ireuda Silva faz balanço positivo de 2018

A vereadora e vice-presidente da Comissão da Reparação da Câmara de Salvador, Ireuda Silva (PRB), avalia que o ano de 2018 foi gratificante e realizador, tanto no âmbito do Legislativo quanto no das ações sociais realizadas nas comunidades. Uma delas foi o projeto “Ireuda Atende – Gabinete Itinerante”, que ofereceu aos cidadãos orientação jurídica, atendimento de assistência social e de saúde e abertura de solicitação de serviços públicos.

Em paralelo, a parlamentar destinou mais de R$ 600 mil em emendas para obras que visam a melhoria da qualidade de vida nas comunidades. “Acreditamos que o vereador tem uma importância crucial no Poder Legislativo, mas é na rua e na comunidade que podemos mensurar de forma precisa as necessidades do nosso povo”, ressaltou Ireuda.

Maria Felipa

Em julho, a vereadora conduziu mais uma edição do prêmio Maria Felipa, dedicado a 18 mulheres negras que exercem funções destacadas na luta contra o preconceito e em prol da autoafirmação.
Também houve ações em homenagem ao Mês das Crianças, em San Martin, com brincadeiras, lanche e distribuição de brinquedos para cerca de 150 crianças da comunidade.

Já no dia 29 de novembro foi realizada sessão especial que discutiu a marginalização do negro na sociedade soteropolitana. Entre os projetos mais destacados do ano, estão duas matérias de indicação ao presidente da República, Michel Temer, com o intuito de garantir a efetividade das penas por injúria racial e racismo.
“A legislação sobre os crimes de injúria racial e racismo é fraca e confusa e dá margem a interpretações que favorecem quem comete tais crimes”, argumentou a vereadora.

Ainda no âmbito de crimes raciais, a vereadora protocolou um projeto de indicação ao governador Rui Costa sugerindo a implantação de uma Delegacia Especializada no Combate a Crimes Raciais e aos Delitos de Intolerância Religiosa. Para a legisladora, é inadmissível que um dos estados mais negros do país e do mundo (a capital, Salvador, é a cidade mais negra fora da África) ainda registre tantos casos de racismo, injúria e discriminação religiosa.
Ireuda também indicou ao governador Rui Costa a implantação de delegacias especializadas em Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca) nos municípios baianos com maiores índices de violência contra essa parcela da população. Atualmente, a Bahia possui apenas uma unidade, na capital.

Além disso, sugeriu ao presidente da República que inclua no rol de crimes hediondos o ato de “adquirir, possuir ou armazenar” pornografia infantil. De acordo com a vereadora, a ideia é tornar as punições mais duras e tentar diminuir a ocorrência de tais crimes.

Para as mulheres vítimas de violência, Ireuda apresentou um projeto de lei que prevê a reserva de 5% das vagas de emprego, em licitações e em contratos diretos entre o poder público e empresas privadas, para mulheres assistidas pelo Centro de Referência de Atenção à Mulher Loreta Valadares e pela Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça da Bahia. “Sem uma renda, elas ficam submissas ao homem, aprisionadas a uma situação extremamente degradante. Mulheres têm poucas vagas de emprego em comparação aos homens”, observou.

Em 2018 completou-se um ano em que foi instituído em Salvador o Dia Municipal de Combate ao Racismo no Esporte, após aprovação de Projeto de Lei da vereadora Ireuda Silva. A data é uma referência a uma agressão racista sofrida pela professora Edna Matos e sua filha, durante partida de futebol do Esporte Clube Bahia contra o Grêmio, em agosto de 2017.

Pela primeira vez em Salvador, o 23 de setembro foi lembrado como o Dia Municipal de Combate à Exploração Internacional de Mulheres. A data foi aprovada em 2017, por meio de projeto de lei apresentado por Ireuda, que milita pelos direitos da mulher e para a construção de uma sociedade mais justa.

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