Reunião na Codesal faz balanço do primeiro mês da Operação Chuva 2018

Órgão experimentou, em abril, aumento de 74% nas solicitações de vistoria de imóveis em áreas de risco; engenheiros da Defesa Civil recebem certificado pelo bom desempenho.

Entre 15 de março a 30 de abril, os técnicos da Defesa Civil de Salvador realizaram 3.410 vistorias de imóveis e áreas de risco, contabilizando um aumento de 74% em relação a igual período do ano anterior. Este foi um dos dados apresentados na reunião com engenheiros e arquitetos do órgão, realizada na manhã de hoje (02/05) no auditório da Codesal, quando foi feito um balanço da Operação Chuva 2018 ao longo do mês de abril de modo a consolidar as ações.

Na oportunidade, os engenheiros Ismália Santos Alves e Hugo Flávio Bento da Silva Júnior receberam do diretor geral da Codesal, Sosthenes Macêdo, o “Certificado de Engenheiro do Mês”. “Trata-se de um reconhecimento pelo desempenho de ambos no primeiro mês da Operação Chuva 2018 quando experimentamos um aumento significativo das solicitações de vistoria”, destaca Sosthenes Macêdo. Ele explicou que o certificado será entregue aos profissionais que se destacarem pela produtividade nos meses da Operação Chuva, prevista para durar até junho.

Desde a reestruturação promovida pelo prefeito ACM Neto, a partir de 2016, a Defesa Civil de Salvador tem intensificado ações preventivas nas áreas de risco da capital baiana. Neste sentido, as vistorias preventivas são realizadas diariamente pela Codesal a partir de demandas dos moradores ou de solicitações feitas através dos órgãos parceiros da Operação Chuva.

“Nossa prioridade é preservar vidas. Fazemos sistematicamente esse acompanhamento e, se alguém perceber a mudança no cenário, deve entrar em contato conosco o quanto antes. É de fundamental importância que os moradores sigam as instruções dos nossos engenheiros”, orienta Sosthenes Macêdo. A Codesal permanece com o plantão 24 horas, atendendo às solicitações pelo telefone gratuito 199.

Inspeções

“As inspeções são realizadas a partir da avaliação de risco geológico ou construtivo, de forma a prevenir, proteger e preservar o bem-estar e a proteção civil dos cidadãos”, explica o coordenador de Ações de Contingência da Codesal, Francisco Costa Júnior. O processo se inicia por meio de solicitação por telefone. Em seguida, o técnico procede a visita ao imóvel sob risco e a análise estrutural. A regra também se aplica aos casarões históricos da cidade.

No decorrer da inspeção são verificadas as condições da construção, o risco de desabamento no local. “Procedemos ao mapeamento de risco e analisamos se os problemas identificados foram causados por danos relacionados à chuva, estruturais ou por outros fatores externos”, diz a arquiteta da Codesal, Maria do Carmo Justo Trigo, chefe do Setor de Fiscalização e Vistoria (Sefiv) do órgão.

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