Reunião debate sobre os rios urbanos e saneamento básico de Salvador

Conselheiros, representantes da sociedade civil, do setor empresarial e demais convidados se reuniram na tarde desta terça-feira (06) com o objetivo de discorrer sobre saneamento básico e rios urbanos. O encontro, promovido pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam), na sala de reunião do Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon), contou com a presença do secretário e do subsecretário municipal Cidade Sustentável, André Fraga e João Resh, respectivamente.

“Esse encontro é uma oportunidade de diálogo sobre as ações da administração municipal e estadual, demandando mais atenção às questões de saneamento básico, sobretudo com relação às componentes esgotamento sanitário e drenagem, a gestão do uso e ocupação do solo, a participação e controle social e a articulação entre as diversas políticas que influem na qualidade das águas”, explanou o gestor municipal, André Fraga.

Também participaram do evento representantes da Secretaria Municipal de Educação (Smed), da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) e da Fundação Mário Leal Ferreira (FML), além de membros da Fundação Baía Viva, Universidade Federal da Bahia (UFBa), Sinduscon, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), OAB e do Ministério Público.

De acordo com o diretor técnico da Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos de Salvador (Arsal), Itamar Barreto, o Conselho vem trabalhando pela melhora dos patrimônios ambientais. “Precisamos inovar e adequar de forma tecnológica para a não descaracterização dos rios e da paisagem, além da melhoria da qualidade ambiental”, disse Barreto.

Os soteropolitanos têm sido privados do contato com os rios, tendo sido subtraída a relevância ambiental, paisagística, cultural e social desses patrimônios, sendo promovida a ideia que eles são agentes de doença e portanto devem ser afastados do convívio e da paisagem da cidade. No debate, chegou-se à conclusão que a degradação desses espaços tem relação com o lançamento de esgotos e resíduos sólidos, às obras de canalização, retificação, encapsulamento ou cobertura de trechos dos rios, aterro e ocupação de áreas úmidas, retirada de mata ciliar e da cobertura vegetal das margens, dentre outros.

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