Bloco da Saudade leva “carnavais das antigas” para o Circuito Osmar

“Esse é o melhor bloco, maravilhoso! Voltamos para os antigos carnavais, por isso é o Bloco da Saudade”, falou a aposentada Amenaide Borges de Oliveira, 55 anos, que desfila na agremiação há 10 anos. Na concentração, no circuito Osmar (Campo Grande), ela e as amigas dançavam enquanto aguardavam o momento de entrarem na avenida. “Espero o ano inteiro por esse momento”, enfatizou.

Fundado no ano de 1986 no bairro da Saúde, por Aniz Cabral, nesta segunda-feira (12) ocorreu o 32° desfile do Bloco da Saudade, no Campo Grande. Com uma banda de percussão e sopro, eles – que são conhecidos por serem um bloco da terceira idade – agregam também cadeirantes, crianças e famílias inteiras.

Nem a perna mecânica fez com que Pedro Ademir, ou simplesmente Mestre Pedro, como é conhecido, deixasse de tocar na banda do bloco. “Não tem melhor. Ele que faz o Carnaval”, destacou Meste Pedro, que toca com o Bloco da Saudade há mais de 10 anos.

Pela primeira vez integrando a banda, Jacó Júnior, que toca trombone, disse que o bloco é mágico. “É muito bonito, percebemos a animação e a união dos integrantes. Estar aqui é um momento mágico demais”, ressaltou, acrescentando que no próximo ano também vai estar na banda.

“Somos o bloco da família. Fazemos o resgate dos antigos carnavais com sambas e marchinhas, que marcaram toda uma época. Desfilamos sábado e segunda, do Campo Grande até o Pelourinho”, explicou a vice-presidente do Bloco da Saudade, Tanise Cabral.

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