Bombeiros alertam para crianças perdidas em praias de Salvador

Verão, praias lotadas e uma criança brincando na areia, enquanto pais bebem e conversam distraidamente em local próximo. Um minuto depois, o pequeno desaparece e os pais entram em desespero. Isso tem acontecido, rotineiramente, nas praias da extensa orla marítima de Salvador, de acordo com o Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros Militar (Gmar/CBM).

“Crianças perdidas dos pais ou responsáveis é uma das ocorrências mais atendidas pelos nossos profissionais”, advertiu a comandante do Gmar, major BM Ana Fausta Assis Araújo, ao lembrar de um caso de uma criança autista encontrada na praia. “Ela tinha dificuldades em se comunicar e estava sem qualquer identificação e, mesmo após a aproximação dos pais, não esboçou a menor reação. Levamos todos para a delegacia, onde os responsáveis terminaram autuados por abandono de incapaz”, detalhou.

Nas praias do Porto e Farol da Barra, Ondina e Itapuã, o Gmar já distribuiu aproximadamente sete mil braceletes de identificação. “Escrevemos na pulseira o nome e o endereço da criança, além dos telefones dos responsáveis, o que facilita bastante o acionamento dos familiares, caso o menor se perca”, explicou Ana Fausta.

A falta de atenção, o consumo excessivo de álcool e a superlotação das praias são as principais causas deste tipo de ocorrência. “Quando levar crianças às praias, estejam sempre atentos. Não deem para elas alimentos pesados e só permitam que tomem banho em locais com água, no máximo, na altura da cintura”, alertou o comandante do 1º Subgrupamento de Guarda-vidas do Gmar, tenente BM Joel Adriano dos Santos.

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