Verão de Salvador exige cuidados especiais com hidratação

O céu azul e o forte calor que compõem o cenário soteropolitano no verão são características convidativas para quem não dispensa curtir uma praia. Contudo, neste período, quando a alta temperatura prevalece, é importante um cuidado maior com a hidratação do corpo, uma vez que a perda de água pelo organismo torna-se mais intensa. Um dos problemas mais comuns é a desidratação, que pode ser evitada com boa alimentação e ingestão de líquidos.

“Nosso verão é quente, e temos uma perda natural de líquido nessa época do ano. O ideal é que a pessoa evite chegar ao ponto de sentir sede – que é o sinalizador da desidratação -, através da ingestão de água e de frutas”, alerta Cristiane Cardoso, gerente do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

A recomendação é ingerir, pelo menos, 2,5 litros de água por dia, mas a quantidade pode ser maior, conforme as características de cada indivíduo, condições climáticas e, prática de atividade física. A perda hídrica acontece por meio de suor, urina, saliva e fezes. Por isso, repor o que foi eliminado é importante para evitar uma série de problemas ao organismo, entre eles tonturas, dores de cabeça, câimbras, cansaço muscular, taquicardia e, em casos mais graves, perda de consciência e parada cardíaca.

Outro cuidado que se deve ter é com a longa exposição aos raios solares, que pode acarretar em câncer de pele, insolação, queimaduras, manchas, entre outras complicações. “O horário de pico do sol é o pior momento para quem pensa em pegar um bronze. Coincidentemente é quando as praias ficam mais cheias”, lembra Cristiane. Portanto, o uso do filtro solar é indispensável e o ideal é frequentar a praia no início da manhã, até as 10h, ou final da tarde, a partir das 16h.

Doenças e mosquito – Fora os problemas com a desidratação e exposição ao sol, o verão também é o período no qual determinados vírus, bactérias e fungos costumam se proliferar. Dentre as doenças que costumam atingir a população nessa época estão conjuntivite, micose de pele e infecção urinária.

Na praia, inclusive, há risco de banhistas contraírem bicho-geográfico – infecção causada pelas larvas de parasitas que vivem nos intestinos de cães e gatos. A transmissão pode ocorrer pelo contato com a areia contaminada, e o sintoma principal é coceira no local afetado.

Além disso, o verão também reúne características importantes para que mosquitos como Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, possam se desenvolver. Isso acontece porque é comum ocorrer chuvas esparsas durante a estação, fazendo com que muitas vezes a água fique acumulada em criadouros. Além do mais, o calor propicia o desenvolvimento mais rápido das lavas do inseto.

Para combater os focos dos mosquitos, a SMS realiza diversas ações de rotina por toda a Salvador, promovendo visitas domiciliares e em pontos estratégicos – locais considerados criadouros potenciais, como cemitério, bueiros, oficina, borracharia, mercados e galpões que guardam materiais recicláveis.

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