Rose de Freitas condena antecipação de debate eleitoral

A senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) criticou em Plenário, nesta sexta-feira (9), a antecipação de debates em torno de candidaturas para a eleição presidencial de 2018, sem que haja até aqui discussão de propostas que interessam ao país. Além disso, observou que o debate sucessório ganha força, enquanto fica de lado uma agenda de assuntos pendentes que ainda poderiam estar sendo enfrentados pelo Legislativo.

— Nomes temos; propostas, o Brasil não conhece. A classe política não resgata para si o papel importantíssimo que o Poder Legislativo pode ter perante a sociedade brasileira, de arregimentar forças, trazer uma pauta de discussões, fazer valer esse poder que exercemos, a parcela de cada estado representado por cada um de nós que aqui estamos — ressaltou.

Rose observou que a pauta da sociedade envolve demandas concretas, desde a questão do capital humano, que precisa ser respeitado. Mencionou a persistência do trabalho escravo, tema de documentário que recentemente assistiu, motivo de comoção por ver o país “ainda escondidinho nos quarteirões da escravidão humana”. Também citou a questão da eficiência da máquina pública, os problemas na área da educação e na assistência à saúde da população.

— Precisamos saudar nossas dívidas, não no patamar da economia, mas a dívida social, que não permite que a escola esteja onde precisa, que a saúde não seja prestada adequadamente aos homens, às mulheres e aos idosos —salientou.

No início da fala em Plenário, a senadora registrou a publicação, no Diário Oficial, de atos do governo que asseguram a retomada de projetos de infraestrutura considerados importantes para o Espírito Santo: o do Porto Central, que conta ainda com participação de capital estrangeiro, e da ferrovia que fará a ligação entre Vitória, o Porto Central e o de Açu, esse no Rio. Segundo ela, houve a contribuição de diferentes áreas do governo para a reativação das ações.(Ag. Senado) Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

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