Ministro do Planejamento defende Reforma da Previdência para manter crescimento econômico

Dyogo Oliveira disse que mercado já demonstra mais confiança quanto ao futuro da economia, mas que o grande desafio ainda está incompleto, que é o ajuste fiscal do governo.

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse nesta quarta-feira (4), que o País saiu da recessão e iniciou um processo de retomada do crescimento econômico. Oliveira participou de audiência pública promovida por quatro comissões da Câmara dos Deputados.

“O cenário que nós temos hoje é um cenário muito claro de recuperação e de retomada do crescimento. […] O processo de retomada da economia […] está baseado em fundações sólidas, e não em incentivos temporários ou aditivos econômicos.”

Dyogo Oliveira disse que mercado já demonstra mais confiança quanto ao futuro da economia, mas que o grande desafio ainda está incompleto, que é o ajuste fiscal do governo.

O ministro defendeu a Reforma da Previdência como condição para manter o crescimento econômico sustentável. Ele disse que sem a reforma, o governo terá dificuldade, no futuro, para pagar os benefícios previdenciários.

“A Reforma da Previdência não é para proteger o governo, não é para reduzir o déficit, não. É para garantir que o aposentado receba seus benefícios.”

O deputado Mauro Pereira, do PMDB gaúcho, também defendeu a Reforma da Previdência e elogiou a agenda de reformas do governo.

“Apesar de tudo o que está acontecendo politicamente, com os desmandos que vem acontecendo por parte de pessoas que querem atrapalhar o Brasil, mas mesmo assim o Brasil está indo para frente, está indo nos trilhos, baseado na confiança, em especial do setor produtivo.”

O deputado Zeca Dirceu, do PT do Paraná, contestou o desempenho da economia brasileira. Segundo ele, a rejeição do presidente Michel Temer, apontada por pesquisas de opinião, mostra que a população não sentiu o efeito da melhora na economia. Ele disse ainda que o ajuste do governo está prejudicando a área social.

“A gestão fiscal adotada pelo governo tem um cunho excessivamente recessivo. Ela está limitando a ofertas de serviços públicos, está diminuindo investimentos”.

O ministro deverá voltar ao Congresso Nacional na próxima terça, quando será ouvido pela Comissão Mista de Orçamento sobre a proposta orçamentária de 2018.(Rádio Câmara) Foto: Ministério do Planejamento

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