Hospital Aristides Maltez será ampliado com colaboração das Voluntárias Sociais

O Hospital Aristides Maltez, unidade especializada no tratamento do câncer, na capital baiana, vai ganhar uma nova torre, com 16 leitos de internação, dez de UTI e duas salas cirúrgicas. Parte dos recursos virá do Forró Solidário, com shows de Bell Marques e Flávio José, promovido pelas Voluntárias Sociais da Bahia (VSBA). O evento será realizado nesta sexta-feira (26), a partir das 20h, no espaço da Pupileira, em Salvador. Os ingressos podem ser adquiridos na Central do Carnaval, no valor de R$ 600, com direito a comida típica e bebidas. Todo o dinheiro resultante da venda dos ingressos será aplicado na ampliação do hospital.

A diretora das VSBA, Leila Colangeli, explicou que a ideia surgiu por causa de outra iniciativa de sucesso. “Como nós já fizemos outra parceria, com a Ivete Sangalo para o Martagão Gesteira, essa iniciativa nasceu com a parceria entre a primeira-dama e presidente das Voluntárias Sociais, Aline Peixoto, e o cantor Bell Marques para ajudar o hospital. Além de curtir o show, a pessoa terá direito a comida e bebidas típicas e ainda estará ajudando na ampliação do hospital”.

Pelo quarto ano seguido responsável pelo maior número anual de cirurgias de câncer realizadas pelo SUS no Brasil, o Hospital Aristides Maltez atende três mil pessoas, por dia. São até nove mil cirurgias por ano, todas através do SUS. Segundo o superintendente da Liga Baiana contra o Câncer, Humberto Luciano Souza, a unidade recebe pacientes de toda a Bahia e estados vizinhos. São mais de três milhões e duzentos mil atendimentos anuais. “O custo total dessa obra é de aproximadamente R$ 4 milhões e o hospital não tem como tirar do próprio bolso. As obras devem começar até dezembro”.

Quem faz o tratamento sabe a importância do Aristides Maltez. Do município de Dom Macedo Costa, o agricultor Gervásio Reis faz tratamento há cerca de um ano. “O tratamento está indo muito bem com o cuidado do hospital. Os médicos e as enfermeiras são ótimos, eles atendem muito bem, nunca tive o que dizer mal daqui. Eu estou vendo a hora de já ficar bom. Se não tivesse o Aristides, tratar ficaria difícil, porque não tenho condições”.

A irmã de Gervásio, Marli Reis Ferreira, que é revendedora, diz que ele é bem cuidado na unidade. “No que a gente puder, a gente vai ajudar o hospital. As pessoas que puderem, ajudem, porque tem pessoas que não têm condições. Se não fosse pela unidade, como nós faríamos o tratamento do meu irmão? Eu peço que as pessoas ajudem, porque é uma doença que avança cada dia mais. Aqui, tem gente que vem de outras cidades e é muito bem tratado”.

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