Simões Filho: carteira de investimentos prevista até 2018 chega a R$ 1,2 bilhão

Expectativa é gerar oito mil empregos diretos e indiretos nos próximos dois anos.

Transformar Simões Filho em uma cidade competitiva e estratégica, garantindo a implantação de novos vetores de desenvolvimento com foco na geração de emprego e renda para a população: essa é a visão da nova gestão municipal.

Representantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Sedec) se reuniram esta semana com dirigentes da VTO Polos Empresariais, empresa especializada em prover cidades com soluções inteligentes e sustentáveis de infraestrutura para a atração de empresas.

No encontro, que contou com a participação do chefe da Sedec, Nilton Novaes, e dos representantes da VTO na Bahia, Maurício Viana e Eduardo Viana, foi discutido modelos de projetos, considerados de grande porte, que poderão ser instalados no município da Região Metropolitana de Salvador (RMS).

“A VTO atua em várias partes do Brasil, desenvolvendo loteamentos empresariais. Nosso objetivo é colocar Simões Filho na vanguarda do desenvolvimento de Polos Empresariais da Bahia, com a oferta de lotes de diferentes tamanhos para melhor atender o porte das empresas, com total infraestrutura, em uma localização privilegiada que vai possibilitar consolidar o desenvolvimento de Simões Filho”, explicou Nilton Novaes.

Simões Filho abriga o Centro Industrial de Aratu (CIA), um complexo industrial multissetorial, fundado em 1967. Em sua área encontra-se em operação o Porto de Aratu, além de empreendimentos dos segmentos químico, metal-mecânico, componentes para calçados, alimentício, metalúrgico, moveleiro, de minerais não metálicos, plásticos, fertilizantes, eletroeletrônicos, bebidas, logística, têxtil, serviços, comércio e termelétrico. O CIA fica às margens da BR-324, a 18 km da capital baiana, 14 km do Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, 20 km da Refinaria Landulpho Alves e 25 km do Porto de Salvador.

Diversos empreendimentos previstos para se instalar ainda dependem da conclusão de trâmites, de responsabilidade do Poder Público municipal, para dar continuidade aos seus projetos. A determinação do prefeito Diógenes Tolentino foi “destravar todos os nós” que impedem a instalação das empresas no município.

De acordo com a Sedec, das 64 empresas com pendências junto ao Município, 16 já tiveram os processos destravados desde janeiro, quando a nova administração assumiu a gestão do município.

No total, os investimentos previstos desses empreendimentos para os próximos dois anos giram em torno de R$ 1,2 bilhão e previsão de geração de 4 mil empregos diretos e 3 mil indiretos. Entre os empreendimentos previstos, destaque para a Cone Condomínio Logístico, com R$ 550 milhões previstos; o Complexo Logísitico de Aratu, com R$ 120 milhões previstos; a Solar Coca Cola, com previsão de R$ 81 milhões em investimentos.

“O desejo do prefeito Dinha é que nos debrucemos em um diagnóstico para que se resolva todos os trâmites pendentes, dentro da legalidade, devolvendo a credibilidade que o município perdeu nestes últimos anos”, afirmou o chefe da Sedec.

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