Deputada Fabíola sai em defesa das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos

A presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Santas Casas de Misericórdia da Assembleia Legislativa da Bahia, deputada Fabíola Mansur (PSB), participou nesta quinta-feira (09), junto com representantes de filantropias de saúde da Bahia, de encontro no Hotel Fiesta para discutir o risco que representa a retirada da isenção previdenciária dos filantrópicos para o Sistema Único de Saúde (SUS), o encontro aconteceu no Fiesta Bahia Hotel. Dados da Confederação das Misericórdias indicam que o setor filantrópico de saúde é responsável por 51% do atendimento de média e 70% de alta complexidade na assistência ao SUS.

A deputada destacou que o setor filantrópico em saúde já sofre um desequilíbrio econômico com ausência de reajustes de tabelas do Sistema Único de Saúde (SUS). Para Fabíola, o fim das isenções atingirá em cheio o setor de saúde pública ocasionando o fechamento de mais entidades e a redução de atendimentos. A parlamentar falou também da importância da união da classe. “Estamos todos reunidos por acreditar no SUS. O setor filantrópico merece respeito. Sabemos que há uma crise global, mas precisamos atuar para minimizar o impacto dessa crise nas filantrópicas”, afirmou.

Segundo o presidente da Confederação das Misericórdias, Edson Rogatti, a retirada da isenção previdenciária pode representar um caos no Sistema Único de Saúde. Ele disse não ser contra a reforma, mas contra a retirada da isenção previdenciária das Santas Casas e hospitais filantrópicos, que é o que garante a sobrevivência dos filantrópicos, hoje com uma dívida que ultrapassa R$21 bilhões, em razão do subfinanciamento do SUS.

O presidente da Federação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado da Bahia (FESFBA), Maurício Dias, apresentou dados que mostram a importância da isenção previdenciária para o setor filantrópico para o SUS. De acordo com ele, em média, em cada R$1 que a Previdência deixa de cobrar de entidades filantrópicas, a título de isenção, elas devolvem R$ 5,92 à população. Participaram também do encontro gestores de saúde e representantes das Frentes Parlamentares de Apoio às Santas Casas (nacional, estadual e municipal) e representantes de instituições filantrópicas da Bahia e de vários outros estados brasileiros.

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