Furdunço e Carnaval do Centro serão reavaliados para próximo Carnaval

Mais de mil horas de música, 791 apresentações, 300 atrações sem cordas, 19,2 mil artistas envolvidos no Carnaval de Salvador. Esses foram alguns números apresentados pelo prefeito ACM Neto durante coletiva de balanço final da festa, realizada nesta Quarta-feira de Cinzas (1º), no Camarote Oficial da Prefeitura, no Campo Grande, que contou ainda com a presença do presidente da Saltur, Isaac Edington, e de todos os secretários e dirigentes envolvidos na organização do evento. Na área de serviços, por exemplo, foram destacados os números positivos de áreas como saúde e mobilidade, que refletiram bem os números positivos da festa.

Dois pontos serão aperfeiçoados para o Carnaval do próximo ano: o Furdunço de pré-Carnaval – que apresentou grande acúmulo de pessoas neste ano – e a folia do do Circuito Osmar (Campo Grande), com o objetivo de reforçar as atrações do Centro e desafogar o trânsito na região da Barra, que concentrou maior público. De acordo com o prefeito, o modelo do pré-Carnaval já se mostrou positivo, mas agora serão necessários alguns ajustes para viabilizar uma festa mais confortável para o folião, principalmente ano que vem, quando a folia começa mais cedo. Uma das possibilidades será inverter o circuito do Furdunço, passando a ser Barra-Ondina, como os desfiles tradicionais.

“Reconhecemos que no domingo de pré-Carnaval houve um público acima do esperado na Barra. Também registramos uma concentração maior na Barra no domingo e segunda-feira de Carnaval, se comparado ao circuito do Centro. Para promover maior equilíbrio entre os dois circuitos, vamos chamar o governo do Estado e o Conselho Municipal do Carnaval para conversar e definir uma cota de desfiles sem cordas para aqueles artistas financiados pelo poder público”, avaliou ACM Neto.

Ainda de acordo com o prefeito, a partir de agora, começa a preparação para a festa do próximo ano. “A Prefeitura está satisfeita com o Carnaval de 2017, fruto do trabalho de um ano inteiro, que é levado a sério e supera sempre todas as expectativas. Há cinco anos, Salvador praticamente não tinha blocos sem cordas, e hoje essa é uma questão consolidada. Também preciso registrar que os blocos e camarotes não podem deixar de existir. Eles geram emprego e renda à nossa população. Precisamos sempre harmonizar essa convivência”, acrescentou.

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